quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

2 | Evangelho de S.Mateus

Evangelho de S. Mateus

O Evangelho de S. Mateus organiza-se de acordo com os cincos longos discursos de Jesus, os quais terminam de maneiras semelhantes:

  • 1º Discurso: capítulos 5-7; termina 7, 28 – “Quando Jesus acabou de falar…”
  • 2º Discurso: capítulos 10; termina 11, 1 – “Quando Jesus acabou de dar…”
  • 3º Discurso: capitulo 13; termina 13, 53 – “Depois de terminar estas parábolas…”
  • 4º Discurso: capitulo 18; termina 19, 1 – “ Quando acabou de dizer estas palavras…”
  • 5º Discurso: capítulos 24-25; termina 26, 1 – “ Tendo acabado todos estes discursos…”

Assim este Evangelho encontra-se formado por uma sucessão de feitos e discursos do Senhor, alternados.

No início e no fim, destacam-se dois longos relatos, muito diferentes dos restante, referentes à Infância de Jesus (capítulos 1-2) e Paixão e Ressurreição (capítulos 26-28).

Resumindo:

1º-- Capítulos 1-2: Infância do Senhor
2º-- Capítulos 3-4: Relatos / Capítulos 5-7: Discurso
3º-- Capítulos 8-9: Relatos / Capítulo 10: Discurso
4º-- Capítulos 11-12: Relatos / Capitulo 13: Discurso
5º-- Capítulos 14-17: Relatos / Capitulo 18: Discurso
6º-- Capítulos 19-23: Relatos / Capítulos 24-25: Discurso
7º-- Capítulos 26-28: Paixão e Ressurreição

Os discursos mais longos são os discursos referentes aos capítulos 5-7 e capítulos 24-25, sendo estes, os únicos que Jesus faz sobre uma montanha.

O terceiro discurso, capitulo 13, é realizado num nível inferior, sobre a superfície da água, contendo sete parábolas sobre o Reino dos Céus.

Infância de Jesus (capítulos 1-2)

Primeiramente Mateus apresenta a genealogia de Jesus (Mt 1, 1-17), recorrendo a alguma citações do Antigo Testamento (Mt 1, 23; 2, 5-6; 2, 15; 2, 18; 2, 23). Ao apresentar a genealogia de Jesus, Mateus pretende mostrar Jesus como o herdeiro das promessas feitas a Abraão e David, como Aquele de quem já se falou no tempo dos Patriarcas e dos Profetas.

Na primeira passagem (Mt 1, 18-25), Mateus relata os receios de José, perante a gravidez de Maria, fazendo uma referência à Profecia de Isaías. Sendo José descendente de David, e nascerá na sua família um filho de uma virgem, Mateus demonstra claramente que Jesus é o Emanuel de quem falou o profeta. Apesar de José não ser o pai, ao recebe-lo na família pondo-lhe o nome, Jesus ficará ligado à família de David.

A segunda passagem (Mt 2, 1-15), descreve a visita dos Magos, mostrando que tanto pagãos como Judeus chegam a conhecer Jesus. Os pagãos através de uma estrela tomam conhecimento do nascimento de Jesus, e os Judeus através da leitura das Escrituras.

A terceira passagem (Mt 2, 16-18) refere-se à matança dos inocentes. Mateus relaciona com os relatos do livro do Êxodo (capitulos 1-2), convidando o leitor a relacionar os dois episódios através da frase Mt 2, 20 – “...Levanta-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel, porque morreram os que atentavam contra a vida do menino.”

Através desta narrativa Mateus proclama Jesus como o Herdeiro das promessas feitas a Abraão e David, sendo descendente de David anunciado pelos profetas.

O Anuncio do Reino dos Céus (capítulos 3-7)

Esta segunda parte, inicia-se com a predicação de João Baptista (Mt 3, 1-12). Este, anuncia a chegada de Jesus, através de citações dos anúncios do Juízo, do Antigo Testamento (Mt 3, 7-12).

Com o baptismo de Jesus (Mt 3, 13-17), o céu rasga-se, desce o Espirito Santo, e do Alto a voz do Pai proclama Jesus como sendo o Messias anunciado nos Salmos e nos Profetas. Jesus adquire um novo titulo, dado pelo próprio Deus: Jesus é o Filho de Deus. As palavras proclamadas por Deus remetem o leitor para o Antigo Testamento. Jesus, através do baptismo, é proclamado pelo Pai, como o Messias anunciado nos Salmos e nos Profetas.

Mateus relata as tentações (Mt 4, 1-11) de uma maneira única, sendo que por cada sugestão de Satanás, Jesus responde com uma frase tirada do Licro do Deuteronómio. Ao longo do seu Evangelho, Mateus irá mostrar ao leitor, outras tentações pelas quais Jesus teve que padecer, mas Jesus permaneceu sempre fiel (Mt 16, 1; 16, 23; 19, 3; 22, 18; 22, 35; 27, 39-44).
Mateus relaciona a atitude do povo de Israel, em contraste com a de Jesus perante as tentações, mostrando Jesus, como o Filho que segue fielmente o Pai.
Os relatos concluem-se com o chamamento dos discípulos por parte de Jesus (Mt 4, 18-22), predica ao povo e cura doentes (Mt 4, 23-25).

Jesus anuncia a chegada do Reino (Mt 4, 17), e perante os milagres realizados, elabora o primeiro discurso.

Este primeiro discurso (capítulos 5-7), consiste numa introdução para toda a multidão presente, sobre a chegada do Reino. Denominado “Sermão da Montanha”, devido ao lugar onde se encontra Jesus.

Jesus começa por recordar os mandamentos de Moisés, dando-lhes uma nova interpretação (Mt 5, 18; 19, 21; 19,27; 19,31;19,33; 19,38; 19,43). Este momento associa-se à passagem do Monte Sinai (Êxodo 19, 20). Jesus estabelece as Bem-Aventuranças (Mt 5, 3-12), através das quais Jesus felicita aqueles que apresentam condições para entrar no Reino dos Céus.

Jesus relembra que “o Reino está próximo” (5, 17-48), expondo qual o comportamento a seguir, tendo em conta os mandamentos.

Mateus mostra ao leitor o princípio do Reino dos Céus, onde Jesus é anunciado pelo Pai como Seu Filho. Elabora um discurso onde explica aos demais, qual o caminho a seguir para que sejam dignos do Reino dos Céus.


O Poder do Reino dos Céus (capítulos 8-10)

Nestes capítulos os relatos encontra-se agrupados por uma série de 10 milagres:

  • Cura do leproso (Mt 8, 1-4)
  • Cura do servo do centurião (Mt 8, 5-13)
  • Cura da sogra de Pedro (Mt 8, 14-15)
  • A tempestade acalmada (Mt 8, 23-27)
  • Libertação dos possessos de Gádara (Mt 8, 28-34)
  • Cura do paralítico (Mt 9, 1-8)
  • Cura da mulher com hemorragia (Mt 9, 20-22)
  • Ressurreição da filha de Jairo, chefe da sinagoga (Mt 9, 18-19; 23-26)
  • Cura dos dois cegos (Mt 9, 27-31)
  • Cura do mudo possesso (Mt 9, 32-33)

No entanto, intercalando com os relatos dos milagres, surgem algumas passagens de carácter diferente:

  • Resumo da actividade de Jesus (Mt 8, 16-17)
  • Condições para seguir Jesus (Mt 8, 18-22)
  • Chamamento de Mateus (Mt 9, 9)
  • Comer com os pecadores e discussões (Mt 9, 10-17)
  • Resumo da actividade de Jesus; Jesus e as multidões (Mt 9, 35-38)

Contudo alguns relatos inserem-se noutros, como o caso do relato da cura da mulher com hemorragia (Mt 9, 20-22), que se encontra inserida no meio do relato da ressurreição da filha de Jairo, chefe da sinagoga (Mt 9, 18-19; 23-26).

Assim, Mateus insere os relatos dos milagres em conjunto com outros episódios:

  • Três relatos de milagres (Mt 8, 1-15)
  • Resumo da actividade de Jesus e frases sobre a vocação (Mt 8, 16-22)
  • Três relatos de milagres (Mt 8, 23 - 9, 8)
  • Chamamento de Mateus, refeição com os pecadores e discussões (Mt 9, 9-17)
  • Três relatos de milagres (Mt 9, 18-34)
  • Resumo da actividade de Jesus (Mt 9, 35-38)

Nestes relatos Jesus irá curar vários doentes, mostrando poder sobre a doença, a morte, os demónios e os pecados. Come à mesa com pecadores (Mt 9, 10-13).

Algo importante nestes relatos, é a importância que Mateus dá relativamente à condição religiosa, mais que condição de doente. O leproso é um “impuro” (Mt 8, 2-3), o centurião é um pagão (Mt 8, 10-13), ao paralítico são-lhe perdoados os pecados (Mt 9, 2).

Estes milagres demonstram uma mudança, Jesus compadece-se da multidão, pois são ovelhas sem pastor; escolhe os Doze Apóstolos (Mt 9, 35 – 10, 1-4), para que este vão pelo mundo realizar os mesmos feitos, destruir o poder dos demónios e do pecado, dando indicações precisas para a missão (Mt 10, 16-42).

Nesta parte o Evangelho de Mateus demonstra o poder do Reino dos Céus, sendo Jesus aquele que tem esse poder, realizando milagres, perdoando pecados, e expulsando os demónios, transmitindo por fim, este poder aos seus discípulos, para que se possa perpetuar na Igreja.

O mistério do Reino dos Céus (capítulos 11-13)

Nestes capítulos, em algumas passagens, o leitor apercebe-se que muitas vezes Jesus é incompreendido. Como o caso de João Baptista (Mt 11, 2-15). Outro momento será perante os fariseus, que reprovam os discipulos (Mt 12, 1-8) e Jesus (Mt 12, 9-14), por não respeitarem os descanso do Sábado; ao verem Jesus realizar um milagre, consideram que foi através do poder dos demónios, sendo Jesus o príncipe deles ( Mt 12, 22-37). Todos estes episódios demonstram a incompreensão sofrida por Jesus.

Mateus acentua esta situação ao dar exemplos fortes, como o de João Baptista, ou de Maria, que mesmo sendo bem intencionados não compreendem Jesus; outros simplesmente não entendem Jesus, devido ao seu coração endurecido. Nisto conclui-se que a mente dos homens, não chega para entender o mistério de Jesus e do Reino.

Perante tal incompreensão, Jesus elabora outro discurso, numa tentativa de explicar de maneira mais simples e fácil, qual o mistério do Reino dos Céus, através de sete parábolas (capitulo 13). Jesus explica o sentido da utilização da parábola, através de um texto do Profeta Isaías:

Mt 13, 14-15 – “...Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis; e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque coração deste povo tornou-se duro, e duros também os seus ouvidos; fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com ouvidos, compreender com o coração, e converte-se, para Eu os curar.”

As sete parábolas do Reino dos Céus são:
1 – O semeador (Mt 13, 3-9; 13, 18-23) – Explica que o Reino dos Céus, apesar de toda a oposição e má disposição que encontre, irá dar frutos em abundância.
2 – O trigo e o joio (Mt 13, 24-30; 13, 36-43) – Resposta aos que pedem justiça e que se condene os pecadores. No entanto, há que esperar, pois apenas no fim o mal será retirado do mundo. Até lá, ambos bem e mal, estarão presentes no mundo.
3 – O grão de mostarda (Mt 13, 31-32) – Esta parábola refere-se aos que não crêem que o Reino já se encontra entre eles. Apenas vêem o seu modesto começo, no entanto, atingirá a plenitude no fim. Esta parábola demonstra o contraste entre a pequenez da semente e a grandeza da planta.
4 – O fermento e a massa (Mt 13, 33) – Esta parábola ensina que o Reino deverá ser introduzido no mundo, com um todo, não permanecendo separado.
5 – O tesouro no campo (Mt 13, 44) – Nesta parábola é evidenciado a importância do Reino, pois perante a sua alegria, nada mais importa.
6 – A pérola de grande valor (Mt 13, 45-46) - Apresenta o mesmo ensinamento que a parábola anterior.
7 – A rede (Mt 13, 47-50) – O anuncio do Reino, deverá ser feito a todos, sem qualquer excepção, pois a separação entre os bons e maus, dignos e indignos, apenas acontecerá no final dos tempos.

A Disciplina do Reino dos Céus (capítulos 14-18)

Após Jesus ter sido rejeitado pelos seus em Nazaré, afasta-se, dando inicio a uma parte de relatos.

Mateus relata duas multiplicações de pães, mas que ocorrem em territórios diferentes, uma em território Judeu (Mt 14, 13-21) e outra em território pagão (Mt 15, 32-39), sendo em ambas os discípulos os intervenientes na distribuição do pão.
Pedro, discípulo de Jesus assume um papel importante, ao caminhar pelas águas como Jesus (Mt 14, 22-33), sendo o único que responde correctamente à pergunta sobre quem é Jesus, graças à inspiração de Deus. Na transfiguração de Jesus, Pedro é um dos Apóstolos que se encontra presente (Mt 17, 1-8). Alguns deste episódios encontram-se apenas presentes no Evangelho de S. Mateus, como o tributo ao Templo (17, 24-27).
Após estes episódios, Mateus finaliza esta parte com um discurso de Jesus (capitulo 18). Este discurso surge no seguimento de uma pergunta dos Apóstolos “Quem é o maior no Reino dos Céus?” (Mt 18,1). Jesus responde discursando sobre a ordem pela qual se rege o Reino dos Céus que vem à terra, falando na edificação da “Igreja”. Tal palavra é apenas utilizada por Mateus, em relação aos outros Evangelistas.

Neste discurso Jesus irá estabelecer as normas desta Igreja, da qual Pedro é o pastor. Não responde à pergunta dos Apóstolos, mas explica que aquele que é o maior, deverá fazer-se humilde (Mt 18,4). Característico de S. Mateus, será esta noção de Cristão humilde e condição de pequenez.

Jesus no seu discurso, apela ao cuidado dos pequenos, para que não pequem; explicar que o perdão deverá ser quantas vezes for necessário, “...não só sete vezes, mas setenta vezes sete...” (Mt 18, 22), narrando por fim uma parábola sobre o perdão, por o homem deve perdoar sempre, porque a ele, o Senhor perdoou muito mais.

A Consumação do Reino dos Céus (capitulo 19-25)

Nesta parte do Evangelho, Mateus apresenta várias parábolas, referentes à forma como o povo resiste ao chamamento de Deus, bem como o surgimento de uma serie de polémicas de Jesus com os seus adversários.

As parábolas demonstram os corações endurecidos, que levam à morte do Senhor, a parábola dos trabalhadores da vinha (Mt 20, 1-16), a entrada de Jesus em Jerusalém e a expulsão dos vendedores do templo (Mt 21, 1-17), a maldição da figueira estéril (Mt 21, 18-22), a parábola dos dois filhos (Mt 21, 28-32), a parábola dos vinhateiros homicidas (Mt 21, 33-46), a parábola do grande banquete de casamento (Mt 22, 1-14).

Surgem polémicas com vários adversários: os fariseus (Mt 19, 1-9), sacerdotes (Mt 21, 15-17; Mt 21, 23-46), os fariseus com os herodianos (Mt 22, 15-22), os saduceus (Mt 22, 23-33) e outra vez com os fariseus (Mt 22, 34-46).

Jesus elabora novamente um discurso, denominado “discurso escatológico”, pois trata-se de um discurso que se refere às ultimas coisas, sobre o final. Jesus relata o fim do templo, a queda de Jerusalém “…não ficará aqui pedra sobre pedra…” (Mt 24, 2). Mateus refere a segunda vinda do Senhor, que acontecerá imediatamente após a destruição de Jerusalém (Mt 24, 29).

De seguida, decorre o relato da Paixão (capitulos 26-28), sendo que perante o sumo sacerdote, o qual pergunta a Jesus se Ele é o Messias, Filho de Deus. Jesus responde “Tu o disseste. E Eu digo-vos: Vereis um dia o Filho do Homem sentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu” (Mt 26, 64). Esta frase de Jesus, revela que Mateus apresenta a ressurreição de Jesus como a sua segunda vinda gloriosa.

Por fim Mateus, finaliza o seu Evangelho com a frase de Jesus ressuscitado “Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos” (Mt 28, 20), demonstrando ao leitor que com a vinda gloriosa de Jesus, já começa a instauração e a difusão do Reino no mundo inteiro.

A Paixão e a Ressurreição (capitulo 26-28)

Sendo esta a ultima parte do Evangelho de Mateus, como na primeira parte, esta não apresenta discursos, apenas narrações.

Na narrativa sobre a Paixão, Mateus demonstra a liberdade com que Jesus aceita o sofrimento. Ao mesmo tempo, demonstra que todos os passos da Paixão, correspondem a um plano já existente, presente nas Sagradas Escrituras. Mateus mostra ao leitor, que o sofrimento e morte de Jesus não significa nenhum escândalo, mas que representa o caminho previsto pelo Pai, para que Jesus seja constituído Senhor de tudo (Mt 28,18).

Mateus mostra que é Jesus que vai anunciando distintos passos da Paixão:

Jesus anuncia aos seus discípulos como vai ser morto (Mt 26, 2); os sumos-sacerdotes decidem matar o Senhor (Mt 26, 3-4); Jesus fala da sua próxima sepultura (Mt 26, 12); e Judas decide entregá-Lo para que o matem; Jesus pede para celebrar a ceia da festa da Páscoa, fazendo referência ao tempo da sua morte (Mt 26, 17-18); durante a ceia, Jesus anuncia aos seus discípulos que sabe que será atraiçoado, que conhece quem é o traidor (Mt 26, 20-25), anunciando também as negações de Pedro (Mt 26, 31-35); ao celebrar a Páscoa, institui a Eucaristia, e ao mesmo tempo anuncia que esta é a última refeição que faz com os seus discípulos antes da chegada do Reino (Mt 26, 26-29); quando vêm para prender Jesus, Ele repete por duas vezes que tudo acontece “para que se cumpram as Escrituras” (Mt 26, 54-56); Jesus nem se defende quando é acusado perante Pilatos (Isaías 53, 7 e Mateus 27, 14); finalmente morre recitando um salmo (Salmo 22, 2; Mt 27, 46).

Jesus ressuscita e um anjo é testemunha (Mt 28, 1-8); Jesus aparece às mulheres (28, 9-10) e aos seus discípulos (28, 16-20). Nesta última aparição aos Onze, envia-os a implementar o Reino e promete-lhes a sua presença contínua até ao fim do mundo.

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