terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MODALIDADES DA ACÇÃO

Dever. Os discípulos devem fazer o que Jesus lhes pediu: ir à aldeia e trazer-lhe o jumentinho. No entanto, Jesus tem de os advertir: «E se alguém vos perguntar: ‘Porque fazeis isso? ‘respondei: ‘O Senhor precisa dele;’ e logo o mandará de volta » (v.3)

Querer: Jesus quer que os discípulos lhe tragam o jumentinho para ele montar.

Saber: A multidão aclama Jesus, mostrando saber quem ele é: «
Bendito seja o que vem em nome do Senhor!
10Bendito o Reino do nosso pai David que está a chegar.
Hossana nas alturas!
No entanto, nem a multidão nem os próprios discípulos sabem o verdadeiro alcance das suas palavras. Apenas Jesus sabe o verdadeiro alcance de tais palavras sobre a sua pessoa.
Ora, os que interpelam os discípulos que foram buscar o jumentinho, não sabem para que é que ele se destina, mesmo sendo esclarecidos pelos discípulos, segundo as próprias palavras de Jesus, pouco mais ficaram a saber. Os próprios discípulos não o deveriam compreendido bem. Só Jesus sabia porquê montar o jumentinho, dai saber que naquela aldeia estaria lá um animal à espera de ser montado por ele.


A intriga

Este micro-relato constitui uma intriga de resolução, já que temos uma acção
transformadora com consequência praticas os discípulos trazem a Jesus um jumentinho
que Ele montou e assim entrou em Jerusalém onde é aclamado pelo povo –v.7/9),
mas que é o mesmo tempo uma intriga de revelação, já que a forma com o povo aclama
Jesus permite ao leitor evoluir no conhecimento acerca de Jesus. De facto, o autor
parece querer pôr na boca daquela multidão a própria realidade acerca de Jesus:
«aquele que vem em nome do Senhor» (v.9/10).

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